11 de set. de 2013

A volta

   Quanto tempo, quantos acontecimentos... Três anos de ausência do blog. Relendo todos os posts de 2010, percebo a imensa mudança que sofri durante todo esse tempo. O caminho que foi se desviando n vezes, os obstáculos que vieram e foram, as pessoas que entraram e saíram... E, acreditem, ainda estou no começo da vida hahahaha

   Apenas saí da bola de cristal e fui ver o que havia lá fora. Se me agradou? Em sua maior parte, não. Porque ainda possuo a mesma opinião sobre os valores. Não quero ser aquela pessoa que vem e fala: "Porque algumas pessoas são ruins, interesseiras, abusam de outras pessoas, não amam tanto quanto dizem..." ou coisas do gênero. Sei o que passei por esse tempo e só posso dizer que, sim, o mundo está realmente perdido (o que está perdido, pode ser achado/recuperado) em certos valores, mas cabe a cada um adaptar-se ao que o mundo vem se transformando e não ficar se lamentando por algo que não é do jeito que almejamos.

    É claro que a essência de uma pessoa do bem e de caráter deve sempre prevalecer.
   Quase fraquejei no meio disso. Resumindo bem, quase me adaptei ao mundo do jeito que está, incluindo as coisas ruins - as quais sou totalmente contra!

   O segredo? Talvez não haja nenhum. Apenas viva do jeito que é e não se influencie pela maioria.
   Não seja aquela fruta a ser estragada, por conta das demais.

   Doeu? Chorou? Se decepcionou uma, duas, três, n vezes?
   Ok, faz parte do processo de amadurecimento. Só não desista, só não faça essa progressão se tornar o fundo do poço. Faça essa progressão se tornar um Apesar de tudo o que me aconteceu antes, venci.
 
   Parece óbvio, né? Mas, acredite, até os mais fortes hesitam em algum momento. Ninguém é de ferro. Como uma grande amiga diz: "Dor é essencial, sofrimento é opcional".
(Obrigado Cris)

   Bom, a volta já rendeu boas palavras. Sinto-me aliviado por escrever o que realmente penso, sinto e acredito. Finalizar com uma ótima frase que vi hoje: "Quando alguém solta a tua mão, você a tem de volta. Não pare!" autor desconhecido.


Yours,
Eduardo Kanazawa

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